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"Kids Pretos: O Esquadrão de Elite Envolvido em Tentativa de Assassinato Contra Lula, Alckmin e Moraes"

Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal prendeu militares da ativa e da reserva do Exército, além de um policial federal, suspeitos de arquitetar atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação, batizada de “Contragolpe”, revelou o envolvimento de um seleto grupo militar conhecido como “kids pretos”, composto por membros altamente treinados das Forças Especiais do Exército.
Quem são os “Kids Pretos”?
Os “kids pretos” são uma unidade de elite das Forças Armadas, composta por cerca de 2,5 mil militares especializados em operações especiais, como sabotagem e insurgência. Este grupo é considerado a “elite” do Exército brasileiro, com habilidades avançadas em guerra irregular. Entre os detidos estão:
General de brigada Mario Fernandes (reserva)
Tenente-coronel Helio Ferreira Lima
Major Rodrigo Bezerra Azevedo
Major Rafael Martins de Oliveira
Policial Federal Wladimir Matos Soares
Conexões com Bolsonaro
Historicamente, os “kids pretos” mantêm laços com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentou ingressar no grupo durante sua formação militar, sem sucesso. Contudo, ao assumir a presidência, Bolsonaro reforçou sua proximidade com a corporação, destacando figuras como o general Luiz Eduardo Ramos e o tenente-coronel Mauro Cid em posições de confiança.
O Plano “Punhal Verde e Amarelo”
Entre as denúncias, a investigação aponta para um elaborado plano operacional denominado “Punhal Verde e Amarelo”. Este esquema visava assassinar Lula e Alckmin dias após a eleição de 2022. O grupo também teria ligação com os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes.
Prisões e Desdobramentos
As prisões ocorreram no Rio de Janeiro, onde os militares participavam da segurança da reunião de líderes do G20. A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes, que destacou a gravidade das acusações. O inquérito deve ser concluído ainda este ano, com expectativa de novas revelações sobre as ações do grupo.
Impacto e Repercussão
A prisão dos “kids pretos” escancara os desafios do Brasil em lidar com grupos que operam à margem da democracia e das instituições. A operação “Contragolpe” marca um passo decisivo na busca por responsabilização e reforça o compromisso das autoridades com a proteção do Estado de Direito.
O caso segue gerando debates sobre a necessidade de supervisão e controle sobre forças militares e policiais, especialmente diante de seu histórico de envolvimento em atos antidemocráticos.
Fonte: Bahia notícias
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