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Sexta-feira Santa: um chamado à reflexão e ao verdadeiro entendimento da Paixão de Cristo

A Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, não é apenas uma data marcada no calendário religioso. É um convite silencioso, porém poderoso, à contemplação mais profunda do que representa o sacrifício de Jesus Cristo. Para uns, é um dia de jejum e oração. Para outros, é apenas mais um feriado. Mas para quem deseja compreender o verdadeiro significado dessa data, ela se revela como um espelho da alma, onde podemos enxergar tanto a dor quanto a esperança, tanto a morte quanto a promessa de vida eterna.
Neste dia, os cristãos do mundo inteiro recordam o sofrimento de Cristo, desde a traição, os açoites, a humilhação pública, até a crucificação no alto do Gólgota. À primeira vista, é um dia de tristeza. Mas, ao olhar mais atentamente, é também um dia de amor. Amor que se entrega, amor que perdoa, amor que redime. Jesus não morreu porque foi vencido. Ele morreu porque escolheu amar até o fim, mesmo sendo rejeitado, mesmo sendo ferido por aqueles que Ele veio salvar.
Para os que não compreendem, pode parecer ilógico: por que alguém morreria por pessoas que o negaram? Por que um homem inocente aceitaria a cruz sem resistência? A resposta não está na lógica humana, mas na lógica divina, que é baseada em misericórdia, redenção e graça. Cristo morreu não porque perdeu, mas porque venceu o pecado por meio da obediência e do amor.
E para aqueles que já creem, a Sexta-feira Santa não deve ser apenas relembrada — deve ser vivida. É um tempo de introspecção, de arrependimento sincero, mas também de renovação da fé. É o momento de se perguntar: o que estou fazendo com o sacrifício que foi feito por mim? Tenho carregado minha cruz com humildade? Tenho vivido de forma coerente com o exemplo que Jesus nos deixou?
A Paixão de Cristo não foi em vão. Ela nos ensina que o sofrimento pode ter propósito, que o silêncio pode ser mais forte do que mil palavras, e que o amor verdadeiro não se impõe, mas se entrega. A cruz, que antes era símbolo de dor, tornou-se o maior símbolo de esperança da humanidade.
Nesta Sexta-feira Santa, que possamos parar, refletir e sentir. Que não deixemos que a correria da vida nos roube a profundidade desse momento. Que possamos compreender — ou ao menos buscar compreender — o mistério da cruz. Porque ali, no alto daquele madeiro, estava mais do que um homem: estava a expressão viva de um Deus que ama sem medidas.
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