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“Trump Planeja Retirar EUA da OMS no Primeiro Dia de Governo e Abala Saúde Global”

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No cenário político internacional, a possível retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) já no primeiro dia do governo de Donald Trump, em 20 de janeiro, causa inquietação global. A informação foi divulgada pelo Financial Times (FT), com base em fontes próximas à equipe de transição do presidente eleito.

Se concretizada, essa decisão representará um golpe financeiro severo à OMS, que depende fortemente das contribuições americanas para suas operações. O impacto pode comprometer gravemente a capacidade da organização de coordenar respostas rápidas a pandemias, desastres naturais e crises sanitárias ao redor do mundo.

Um gesto simbólico ou ruptura definitiva?

Ashish Jha, ex-coordenador da resposta ao coronavírus durante o governo de Joe Biden, classificou a saída imediata como uma ação de forte simbolismo político. Segundo ele, esse movimento reflete a insatisfação de Trump com a OMS desde a pandemia de COVID-19, quando o então presidente acusou a entidade de falhas graves e favoritismo em relação à China.

Apesar de parte da equipe de Trump defender reformas internas na organização com a manutenção dos EUA, prevalece a ala mais radical que busca um rompimento total. Esse grupo acredita que a OMS se tornou irreparavelmente enviesada e incapaz de servir aos interesses americanos.

Impactos para a Saúde Global

Analistas alertam que a saída dos Estados Unidos, maior financiador individual da OMS, colocaria em risco projetos essenciais, como o combate a doenças infecciosas, programas de vacinação e a prevenção de pandemias futuras. Além disso, poderia abrir espaço para o fortalecimento da influência chinesa na organização, ampliando disputas geopolíticas.

O histórico de Trump já inclui tentativas anteriores de retirar os EUA da OMS durante seu primeiro mandato, decisão revertida por Biden ao assumir a presidência. Agora, no entanto, os sinais indicam que Trump está determinado a seguir com o plano desde o início de seu novo governo.

Reações Internacionais

Governos aliados e especialistas em saúde pública expressaram preocupação com a proposta. A União Europeia e várias organizações humanitárias pedem diálogo e revisão dessa posição, destacando a necessidade de colaboração internacional para enfrentar crises sanitárias emergentes.

Enquanto isso, líderes republicanos próximos a Trump afirmam que a retirada simboliza um passo em direção à soberania nacional e à redução de gastos em organismos multilaterais considerados ineficientes.

O mundo agora aguarda os desdobramentos dessa decisão que, se confirmada, pode redefinir o papel dos Estados Unidos na governança global da saúde. Resta saber se Trump optará por uma ruptura completa ou por um caminho de reforma. Independentemente do resultado, o impacto sobre a OMS e as respostas globais a crises sanitárias será inevitável.

Fonte: sputnikbrasil

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